Desde 2020, quando a pandemia da COVID-19 ganhou força e a relevância das lojas virtuais começou a aumentar, a procura por dispositivos para controle de armazenamento de mercadorias, expedição de pedidos e acompanhamento de processos dentro dos Centros de Distruição cresceu.
Em entrevista para a LogWeb, Rogério Abade, diretor de inovações da TI Tech Solutions, conta que a venda de leitores e coletores de dados aumentou. “Isso aconteceu porque a movimentação de vendas pela internet teve um enorme crescimento neste período e muitas empresas que não tinham seus processos automatizados precisaram correr contra o tempo para darem conta dos pedidos”, diz ele.
A tecnologia veio para reduzir custos, aumentar a produtividade e garantir a segurança dos colaboradores, e as empresas que acompanham essa realidade garantem a assertividade e melhoram a qualidade dos seus processos.
Qual a diferença entre leitores e coletores de dados?
Os leitores são dispositivos mais simples, que fazem apenas a leitura e conversão dos dados, ou seja, sua função principal é tornar a entrada de dados mais rápida e precisa em comparação à entrada de dados realizada manualmente. Já os coletores, além de fazerem a leitura dos dados, conseguem alterá-los e possuem integração com softwares e equipamentos, além da capacidade de processamento e interação com o sistema.
Novas tecnologias em leitores de código de barras
A captura de imagem Area Imager, que permite a leitura e decodificação de QR Codes na tela de computadores e celulares, por exemplo, é a novidade para os leitores de dados. Com essa nova tecnologia, o tempo nas operações é reduzido e, ainda, o processo se torna mais “sustentável”, já que não é necessário uso de papel.
Além disso, Rogério Abade destaca também a tecnologia bluetooth, que permite o pareamento do leitor de código de barras com qualquer dispositivo móvel, e a tecnologia wi-fi, que traz maior mobilidade aos operadores com a conexão direta na rede.
Novas tecnologias em coletores de dados
A novidade para os coletores é a capacidade de captar dados através do RFID, uma tecnologia de identificação automática através de sinais via rádio que viabiliza muitos projetos:“O uso do RFID dentro da logística possui uma infinidade de aplicações, como a rastreabilidade de itens de valor agregado e inventários muito mais rápidos e assertivos”, ressalta Rogério Abade. Outra inovação são os coletores vestíveis, também conhecidos como “hands-free”. Nesse caso, o operador usa o coletor no pulso pareado com um leitor anel, que fica preso em seu dedo. “Essa solução traz muito mais mobilidade e aumenta a produtividade nas operações de separação”, diz Abade, que destaca também a solução de voz (ou picking by voice) que, através do sistema WMS, envia ao operador as instruções do processo. “Ela oferece mais acuracidade e produtividade, pois é necessário foco total para interagir com as instruções”, explica.
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